A INCLUSÃO ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
As mudanças rápidas decorrentes da globalização, das novas tecnologias, trouxeram a necessidade de nos adaptarmos para garantimos nosso espaço nesta sociedade marcada pelo capitalismo. Há, portanto uma necessidade de aprender coisas novas, de aprimorar-se, de aperfeiçoar-se. Essa busca pelo conhecimento, em nosso país, que possui grandes distâncias geográficas e crescente utilização de novas tecnologias, vem contribuindo com o fortalecimento da EaD no decorrer dos anos. Muito se tem afirmado no que diz respeito à Educação a Distância. Todavia, para que possamos entendê-la e posteriormente opinar sobre suas vantagens e desvantagens, necessitamos primeiramente, conhecer a evolução da Educação à distância no Brasil: Principais iniciativas e recursos, gerações da Educação a Distância, opinião de autores. Para isso, utilizaremos neste resumo crítico os textos “Breve Histórico da Educação a Distância no Brasil de Marisa Pinheiro Mourão”, e “Educação a Distância no Brasil: lições da história” de Terezinha Saraiva, além dos textos Educação a distância do Site Wikipédia e Educação a distância: concepção e desenvolvimento da Revista da Faculdade de Educação da universidade de Brasília. Segundo a autora, Terezinha Saraiva, a evolução da Educação a distância no Brasil como no mundo, foi marcada com o surgimento e disseminação dos meios de comunicação. Para ela, já vivemos a etapa do ensino por correspondência; passamos pela transmissão radiofônica e, depois, televisiva; utilizamos a informática até os atuais processos de utilização conjugada de meios. Entretanto, também afirma que seja qual for a tecnologia escolhida, a EaD terá que ter sempre uma finalidade educativa. Observando essa trajetória, verificaremos que o conceito Ead não é novo. O marco inicial do EaD no Brasil, se deu em 1922 e 1925, com Roquete Pinto e a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, a partir da inserção da radio fusão com finalidade de ampliar o acesso à Educação. Após esta iniciativa surgiram várias outras como a do Instituto Universal Brasileiro e o Instituto Monitor. Eles foram os maiores responsáveis pelo ensino a distância no Brasil, com uma gama de cursos. Tivemos também os cursos supletivos, que tiveram grande aceitação da população que optou por essa formação. Vale lembrar também do Projeto TV Escola, iniciativa do MEC, que já pode ser encontrado em formato digital. A TV Escola é um canal de televisão, via satélite, destinado exclusivamente à educação, lançado nacionalmente em 4 de março de 1996. Seus principais objetivos são o aperfeiçoamento e a valorização dos professores da rede pública de ensino fundamental e médio, e o enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem. Segundo diversos autores ( Garrison,1985; Nipper, 1989; Bates, 1995; Moore e Kearsley, 1996) o EaD, pode ser descrito em três gerações, conforme os avanços e recursos tecnológicos e de comunicação de cada época. A primeira geração, de 1850 a 1960. Foi caracterizada pelo ensino por correspondência. Muitos, certamente, lembrarão dele. Foi muito utilizado até os anos 60. Resolvia muitas questões de aprendizado, sobretudo o técnico, mas a interação com professores era pouca ou nenhuma durante o processo, às vezes limitando-se à avaliação final da aprendizagem, sem grande feedback. O pioneiro nesta modalidade, no Brasil, foram os já citados anteriormente, Instituto Monitor em 1939, em seguida o Instituto Universal Brasileiro. A segunda geração, de 1960 a 1985. Foi marcada pela Teleducação e Telecursos que segundo a Wikipedia se caracterizava pelos programas radiofônicos e televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e material impresso, predominando a comunicação síncrona. A radiofusão ofereceu inúmeras possibilidades para a educação a distância, no desenvolvimento de programas de educação formal e não formal. Destacou-se neste período no Brasil, o Projeto Minerva. Já a terceira geração, é a que vivemos atualmente, caracteriza-se por ambientes interativos, como o nosso curso de educação especial. Em nossa geração, presenciamos a eliminação do tempo fixo para o acesso à educação, a comunicação é assíncrona em tempos diferentes e as informações são armazernadas e acessadas em tempos diferentes sem perder a interatividade. Hoje, os principais recursos são os fóruns de discussão, o chat , a teleconferência, o correio eletrônico, webblogs, espaços wiki, plataformas de ambientes virtuais que possibilitam interação multidirecional entre alunos e tutores. Alguns autores como James C. Taylor, não param na terceira geração, citam a quarta e até mesmo a quinta. Para eles, a quarta geração é de 1995 a 2005 (estimado). Ela é caracterizada por múltiplas tecnologias incluindo o começo das tecnologias computacionais de banda larga. A quinta geração seria a atual. Segundo James C. Taylor, é a reunião de tudo o que a quarta geração oferece, mais a comunicação via computadores com sistema de respostas automatizadas, além de acesso via portal a processos institucionais. Enquanto a quarta geração é determinada pela aprendizagem flexível, a quinta é determinada por aprendizagem flexível inteligente. Seja qual for a geração, é importante salientar que todas transcorreram com o relativo sucesso, mas só recentemente, em 1986, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Brasil deu um grande salto na educação a distância, pois nesse período, constituíram-se os primeiros cursos superiores, já regulamentados pelo Ministério da Educação. Apesar de a educação a distância ter como desvantagem o fato dos cursos dependerem muito dos equipamentos utilizados e do conhecimento de informática do aluno, como garantia de sucesso, as vantagens predominam, e a EAD tem crescido muito no Brasil. A maior das vantagens, é de servir como ferramenta de inclusão social, dando a oportunidade aos estudantes que moram distante, aos que têm pouco tempo disponível, aos que apresentem dificuldades de locomoção, possam voltar a estudar, eliminando a rígida fronteira de espaço e tempo que impõe o paradigma da sala de aula tradicional.
As mudanças rápidas decorrentes da globalização, das novas tecnologias, trouxeram a necessidade de nos adaptarmos para garantimos nosso espaço nesta sociedade marcada pelo capitalismo. Há, portanto uma necessidade de aprender coisas novas, de aprimorar-se, de aperfeiçoar-se. Essa busca pelo conhecimento, em nosso país, que possui grandes distâncias geográficas e crescente utilização de novas tecnologias, vem contribuindo com o fortalecimento da EaD no decorrer dos anos. Muito se tem afirmado no que diz respeito à Educação a Distância. Todavia, para que possamos entendê-la e posteriormente opinar sobre suas vantagens e desvantagens, necessitamos primeiramente, conhecer a evolução da Educação à distância no Brasil: Principais iniciativas e recursos, gerações da Educação a Distância, opinião de autores. Para isso, utilizaremos neste resumo crítico os textos “Breve Histórico da Educação a Distância no Brasil de Marisa Pinheiro Mourão”, e “Educação a Distância no Brasil: lições da história” de Terezinha Saraiva, além dos textos Educação a distância do Site Wikipédia e Educação a distância: concepção e desenvolvimento da Revista da Faculdade de Educação da universidade de Brasília. Segundo a autora, Terezinha Saraiva, a evolução da Educação a distância no Brasil como no mundo, foi marcada com o surgimento e disseminação dos meios de comunicação. Para ela, já vivemos a etapa do ensino por correspondência; passamos pela transmissão radiofônica e, depois, televisiva; utilizamos a informática até os atuais processos de utilização conjugada de meios. Entretanto, também afirma que seja qual for a tecnologia escolhida, a EaD terá que ter sempre uma finalidade educativa. Observando essa trajetória, verificaremos que o conceito Ead não é novo. O marco inicial do EaD no Brasil, se deu em 1922 e 1925, com Roquete Pinto e a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, a partir da inserção da radio fusão com finalidade de ampliar o acesso à Educação. Após esta iniciativa surgiram várias outras como a do Instituto Universal Brasileiro e o Instituto Monitor. Eles foram os maiores responsáveis pelo ensino a distância no Brasil, com uma gama de cursos. Tivemos também os cursos supletivos, que tiveram grande aceitação da população que optou por essa formação. Vale lembrar também do Projeto TV Escola, iniciativa do MEC, que já pode ser encontrado em formato digital. A TV Escola é um canal de televisão, via satélite, destinado exclusivamente à educação, lançado nacionalmente em 4 de março de 1996. Seus principais objetivos são o aperfeiçoamento e a valorização dos professores da rede pública de ensino fundamental e médio, e o enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem. Segundo diversos autores ( Garrison,1985; Nipper, 1989; Bates, 1995; Moore e Kearsley, 1996) o EaD, pode ser descrito em três gerações, conforme os avanços e recursos tecnológicos e de comunicação de cada época. A primeira geração, de 1850 a 1960. Foi caracterizada pelo ensino por correspondência. Muitos, certamente, lembrarão dele. Foi muito utilizado até os anos 60. Resolvia muitas questões de aprendizado, sobretudo o técnico, mas a interação com professores era pouca ou nenhuma durante o processo, às vezes limitando-se à avaliação final da aprendizagem, sem grande feedback. O pioneiro nesta modalidade, no Brasil, foram os já citados anteriormente, Instituto Monitor em 1939, em seguida o Instituto Universal Brasileiro. A segunda geração, de 1960 a 1985. Foi marcada pela Teleducação e Telecursos que segundo a Wikipedia se caracterizava pelos programas radiofônicos e televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e material impresso, predominando a comunicação síncrona. A radiofusão ofereceu inúmeras possibilidades para a educação a distância, no desenvolvimento de programas de educação formal e não formal. Destacou-se neste período no Brasil, o Projeto Minerva. Já a terceira geração, é a que vivemos atualmente, caracteriza-se por ambientes interativos, como o nosso curso de educação especial. Em nossa geração, presenciamos a eliminação do tempo fixo para o acesso à educação, a comunicação é assíncrona em tempos diferentes e as informações são armazernadas e acessadas em tempos diferentes sem perder a interatividade. Hoje, os principais recursos são os fóruns de discussão, o chat , a teleconferência, o correio eletrônico, webblogs, espaços wiki, plataformas de ambientes virtuais que possibilitam interação multidirecional entre alunos e tutores. Alguns autores como James C. Taylor, não param na terceira geração, citam a quarta e até mesmo a quinta. Para eles, a quarta geração é de 1995 a 2005 (estimado). Ela é caracterizada por múltiplas tecnologias incluindo o começo das tecnologias computacionais de banda larga. A quinta geração seria a atual. Segundo James C. Taylor, é a reunião de tudo o que a quarta geração oferece, mais a comunicação via computadores com sistema de respostas automatizadas, além de acesso via portal a processos institucionais. Enquanto a quarta geração é determinada pela aprendizagem flexível, a quinta é determinada por aprendizagem flexível inteligente. Seja qual for a geração, é importante salientar que todas transcorreram com o relativo sucesso, mas só recentemente, em 1986, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Brasil deu um grande salto na educação a distância, pois nesse período, constituíram-se os primeiros cursos superiores, já regulamentados pelo Ministério da Educação. Apesar de a educação a distância ter como desvantagem o fato dos cursos dependerem muito dos equipamentos utilizados e do conhecimento de informática do aluno, como garantia de sucesso, as vantagens predominam, e a EAD tem crescido muito no Brasil. A maior das vantagens, é de servir como ferramenta de inclusão social, dando a oportunidade aos estudantes que moram distante, aos que têm pouco tempo disponível, aos que apresentem dificuldades de locomoção, possam voltar a estudar, eliminando a rígida fronteira de espaço e tempo que impõe o paradigma da sala de aula tradicional.